Um dos motivos que nos fez querer voltar a Cabo Frio foi para conhecer a famosa, intrigante e controversa Ilha do Japonês.

A Ilha do Japonês é atualmente um dos locais mais procurados por aqueles que visitam a cidade de Cabo Frio e também por seus moradores. A Ilha tem aproximadamente 22 mil m2, se localiza no canal do Itajuru e foi criada para facilitar o escoamento do pescado na região.

Nossa curiosidade em conhecê-la surgiu através de tantas fotos lindas que vemos espalhadas nas redes sociais. Entretanto, segundo alguns, a Ilha tem seus dias de caos.

Nossa jornada começou meio tímida, estava super nublado quando chegamos na Ilha através do táxi boat que pegamos no píer, bateu até aquele desânimo, mas a persistência é tudo e enfim  as nuvens dissiparam e um lindo sol surgiu e com isso a beleza da Ilha desabrochou.

Nós ficamos surpresos com as águas rasas, mornas e transparentes da Ilha. Como a maré estava baixa, havia bastante faixa de areia. Diante de tanta beleza, achamos estranho haver críticas negativas sobre a Ilha, mas logo descobrimos o motivo.

Antes, importante dizer que não há infra estrutura na Ilha, portanto leve água e  lanches. O único ponto de apoio é o Quiosque Recantus Bar que fica do outro lado da Ilha e para atravessar você poderá ir andando com água batendo na cintura ou de barco (preço R$ 5,00 por pessoa).

Ah,  é proibido levar  caixa de isopor ou similares acima de  40 litros, contudo, entretanto, todavia rsrsrs apesar da proibição e de diversas placas e lixeiras alertando sobre o recolhimento do lixo,  recebemos a informação que nos fins de semana e no verão, devido a grande quantidade de visitantes, a Ilha fica um tanto bagunçada,  pois há até quem faça churrasco lá e esse é um dos motivos da críticas negativas sobre o lugar.

Como nós fomos numa sexta-feira do mês de julho e apesar de ser férias, estava tranquila, então tivemos o privilégio de encontrá-la limpa e plena. Acreditamos que esse critica negativa seja comum em quase todos os locais de praia, lagoas e cachoeiras que ficam lotados no verão e nos finais de semana, logo sofrem com as más condutas de seus visitantes. Segundo o rapaz que nos levou de táxi boat, no verão ele costuma fazer até 100 viagens, lembrando que ele não é o único que oferece o serviço.

Portanto entendemos que não haver um controle de entrada e existir má conduta dos visitantes não deve ser considerado um ponto negativo do local e sim fatores externos prejudiciais.

Outra nota importante sobre a Ilha é que ela fica a 500m do mar, de lá é possível ver o Mirante do Forte São Mateus. (confira aqui nosso post sobre ele) e é possível praticar remo e stand up paddle no local.

Nós adoramos a nossa manhã na Ilha do Japonês, é uma  Ilha de beleza paradisíaca,  um ótimo local para prática de atividades como citamos acima, e por ser rasa as crianças podem brincar à vontade, portanto é bastante indicada para famílias com crianças. Contudo é importante conscientizar os visitantes a importância de preservá-la.

Curiosidade:

Apelidada de Ilha do Japonês, esta ilha artificial foi criada para facilitar o escoamento do pescado na região. Seu nome provém da historia de um homem que viveu na ilha e que tinha traços orientais.

Como chegar:

 

Existem 03 formas para chegar à Ilha do Japonês:

 

Primeira forma (fizemos esta) é pegar um taxi boat no Terminal Transatlântico localizado no bairro da Passagem. Ele fica a 250 metros do Hotel em que nos hospedamos (para saber sobre o lindo hotel Boutique que ficamos clique aqui).  O valor cobrado foi de R$ 15,00 reais por pessoa (ida e volta) o preço é tabelado, a diferença está apenas no procedimento: uns fornecem uma pulseira para colocar no braço para controle da volta e outros  entregam um cartão. No retorno basta você mostrar a pulseira ou cartão ao táxi boat que estiver lá ou ligar para o número fornecido para que venham te buscar.

Endereço Terminal: Av. Nossa Sra. da Assunção, 15

 

A segunda forma de chegar à Ilha do Japonês é pelo bairro Caminho Verde, estacionando no final da rua Espadarte, lá você irá andando até o Quiosque Recantus Bar. No Quiosque você tem a opção de atravessar a água andando, se a maré estiver baixa ou pagar algum barco a remo no valor de R$ 5,00 por viagem, ou seja, para voltar paga de novo.

 

Já a terceira forma, segundo informação das pessoas locais é através de táxi boat que parte da Avenida do Canal.